quinta-feira, 30 de abril de 2009

Estas são nossas bandeiras

As bandeiras que a Sociedade levanta são caminhos para cumprir seus diversos objetivos. Por meio delas, conheça a graça e a salvação de Deus, cultive amizade entre as pessoas, desenvolva suas qualidades como mulher e ajude outras amigas a fazerem o mesmo.
EDUCACIONAL - A Sociedade Metodista de Mulheres considera que as mulheres são líderes de opinião e formadoras de cidadania. Essa é a sua principal bandeira.
CULTURA DA PAZ - Defende a tolerância e a prevenção como as melhores formas de cultuar a paz na sociedade, e não a violência, preconceito e racismo.
DISCIPULADO CRISTÃO - Oração e espiritualidade para permanecer nos caminhos de Deus e buscar a perfeição cristã em nossos objetivos.

O que a Sociedade e você podem fazer juntas?

De diferentes formas e com várias oportunidades, você conhecerá outras mulheres e, juntas, alcançarão os objetivos de crescimento individual e social. Para se manter informada sobre diversos assuntos que envolvam a Sociedade, assine a revista Voz Missionária e envie dicas e idéias para enriquecê-la cada vez mais. Dentro do grupo, você também pode aceitar cargor de liderança. É uma ótima experiência para o seu desenvolvimento.

As Sócias

Todas podem participar da Sociedade Metodista de Mulheres, não importam condições como emprego, estado civil ou idade. Basta estar comprometida com a Missão e nossas bandeiras, e envolvida com suas atividades e projetos. Além de terem muito em comum, você e outras mulheres podem formar grandes amizades.

ABRIL 2009

Estas postagens foram selecionadas pela criadora do blog. Fiz a pesquisa no meu email e consegui resgatar as belíssimas mensagens da Dulcinéa e inclui neste primeiro blog. Peço que enviem os textos para serem publicados para meu email pessoal fagundespaixao@gmail.com Os assuntos devem ser de interesse femininos e aceitamos textos variados. Estou precisando de conteúdo devocional e espero a participação de todas na elaboração das próximas edições. Podem enviar fotos interessantes também. Grata, Ana Cecília.

Mara e Fábio

Mara e Fábio

Mara e Fábio moram na cidade

Tio Roberto

Tio Roberto mora na fazenda.

         Estas eram as primeiras folhas de minha cartilha de alfabetização, do método Construtivista, quando cheguei a Brasília e fui matriculada na Escola-Classe da 114 Sul, na 1ª série primária em abril de 1967.

         A professora estava de licença médica e tive aulas com a substituta. Quando ela retornou escreveu uma letra bem diferente para registrar o seu nome – Yolanda Ramos Cassis. Fiquei impressionada, não conhecia aquela letra e nem sabia escrever em letra cursiva.

         Em Porto Alegre as crianças escreviam em letra de forma e tinha começado a leitura com um método de memorização – sonoro, silábico e muita repetição. Aqui tudo era diferente, moderno.

         Aos poucos fui me adaptando a nova realidade. Ela era muito meiga e tinha muita paciência. Tinha muita experiência com alfabetização e todos os dias trazia novas folhas para serem acrescentadas na nossa cartilha. De vez em quando, sua filha aparecia para assistir as aulas. A Marcinha.

         A nossa família freqüentava a Igreja Metodista a Asa Sul e para minha surpresa e alegria, quando chegamos na Escola Dominical lá estava minha professora sentada no banco com sua família. Ninguém tinha uma professora tão chegada como a minha. Ela era até da mesma Igreja!

         Com o tempo, a Márcia se tornou minha primeira amiga de Brasília. Quando tínhamos algumas desavenças, lá aparecia a Dulcinéa para apaziguar os conflitos. Já era uma psicóloga precoce e começara cedo sua lida. Seus conselhos sempre foram um bálsamo e ajudaram bastante em nossa fase de crescimento.

          Passamos épocas diversas e em todo o tempo nunca deixei de amar e respeitar a família Ramos Cassis.

         Neste fim de semana, compareci ao casamento do filho da Dulcinéa e do Edgar, o Luis Henrique e me lembrei com carinho a minha cartilha e a base ali plantada, construção, edificação, pedagogia.

         A D. Yolanda nos incentivava com carimbos diversos em nossos trabalhos, tinha os de estrelinha, os de bichinhos e os dos mais diferentes modelos. Na estória de sua vida, também participou de movimentos sociais e orou por mudanças sociais.

         Naquele casamento, pude sentir e me realizar também como profissional da área de educação que sou, vale a pena sonhar e planejar um futuro melhor para as próximas gerações.

         Hoje, estou colhendo muito daquilo que foi plantado pelos meus professores da Fundação Educacional, não enriqueci, mas tenho muitas amizades sinceras. Se cheguei onde estou foi certamente com a ajuda de alguém, algum profissional me ensinou o caminho.

         No casamento pude viajar um pouco ao passado e lembrar minha cartilha:

Luis e Carol.

Luis e Carol moram na cidade.

Henrique e Carolina.

Luis Henrique e Carolina casam na fazenda.

Pois é, que experiência maravilhosa os dois professores nos proporcionaram. O pessoal da cidade teve que relembrar um pouco da vida do campo. É a reconstrução da esperança. É a renovação chegando. A metodologia a didática, o mecanismo e a arte de viver.

E agora deixo uma indagação, será que o novo existe? Acho que dá até pra cantar... Começar de novo...

 Ana Cecília

A voz Maranhense

A voz Maranhense que Nina aquele berço

                Já fizemos homenagem a família Ventura Teixeira, porém gostaria de escrever um pouco sobre a família Maranhão Coimbra que conheço desde pequena.

                Eles foram meus vizinhos desde a SQS 114, já que também eram filhos de representantes do Congresso Nacional.

                A D. Nina e a Mª Cristina gostavam muito de cantar e ambas sempre tiveram umas vozes muito agradáveis. Ela me encantava cantando músicas internacionais, aprendidas na escola e em suas viagens Brasil afora. Na sua casa nos reuníamos e juntamente com a nossa família Schlottfeldt Fagundes, e, com a ajuda do violão do Quico passávamos à noite recordando de sucessos nacionais, internacionais, evangélicos que lembrávamos com um belíssimo coral, pois sua casa estava sempre repleta de amigos.

                Pois é, o tempo passou e veio a temporada dos netos, a D. Nina esperava uma menininha em cada gravidez anunciada na família dela. Ela é uma pessoa de fé e Deus não tinha se esquecido de seu pedido. Quantos pedidos e agradecimentos ela fez por cada neto que Deus acrescentou na vida de sua família. E eles são mesmo uma bênção, não só para sua família, mas para todos nós que os conhecemos.  E, agora, que alegria e que bem-aventurança, a bonequinha tão desejada e tão esperada, chegou naquela casa.  Em dezembro, encontrei com ela na apresentação do Coral, pois o Daso e a Maria Cristina estavam lá representando as vozes da família na Noite de Natal. Ela sorriu contente e me mostrou a bolsa com um chaveiro lindíssimo. Perguntei como ela estava e ela me disse, Tita você sabe quem é essa menininha, é a Ana Beatriz que já está aqui comigo. Ela chegará no ano que vem.... Filha do Dasinho. Que pessoa de fé!!

                Quando recebi o email com a foto da Ana Beatriz lembrei-me de muitos momentos felizes que já passamos e da voz que passa por essas gerações de mulheres que não cessam de falar  do amor de Deus e da sua misericórdia. Mulheres que não deixam de cantar e encantar em todos os momentos da vida.

                No último domingo perguntei ao Daso como era o nome todo dela e ele me disse: Ana Beatriz Figueiredo Coimbra. Gostaria que a Lúcia não se incomodasse com as nossas justas homenagens com aquelas pessoas que nos conhecemos e amamos. Temos carinho por todos vocês e sei como a família do seu lado, também deve estar muito faceira com a chegada da pequena. Receba os nossos sinceros beijos e abraços. Segurar uma filhinha no colo é uma experiência divina.

                Pois aí está a outra voz Maranhense que veio lá de Coimbra...

                Com carinho,

                                                                                              Ana Cecília

MARIA LUIZA

MARIA LUIZA – Os olhos que refletiam o céu!
Eu me lembro bem do primeiro domingo em que aquela família chegou à Igreja Metodista da Asa Sul. Família gaúcha! Todos impecáveis! O guri mais velho, aos seus dez anos, apresentou-se "engravatado": de terninho conforme os costumes, penso eu, daquelas plagas do sul. As três meninas, bem faceiras. O casal, exemplar! Era o ano de 1967. A Nação sofria o auge da repressão da liberdade. A família chegava à capital, trazendo na bagagem: a coragem de resistentes guerreiros, a união inquebrantável, a fé inabalável no Deus da justiça e o amor imensurável que exalava o perfume da esperança! Maria Luiza Schlottfeldt Fagundes refletia nos seus olhos o céu e na sua alma, o infinito! Com seu cuidado exemplar, zelava com carinho pelo esposo, Aldo Fagundes, e pelos quatro filhos: Euclides, Irene, Maria Luiza e Ana Cecília. Sua ação extrapolava seu papel de esposa e mãe, atuando em parceria no desafiante papel legislativo. Na igreja, com delicadeza no falar, mas de posições marcantes no pensar, desencadeou mudanças pela sua brilhante atuação. A IMAS não foi a mesma depois que ela chegou. Naquela época, por exemplo e curiosidade, não havia moça ou mulher que ousasse vir à igreja vestindo calças compridas. Ela veio! E a moda pegou! Afinal, por que não? Questionando antigos padrões estereotipados, mas preservando o que é essencial, trouxe uma nova visão sobre o papel da mulher cristã na família, na igreja e na sociedade. Seus escritos inspiravam, sua fala ecoava, sua generosidade tocava, sua sabedoria orientava! Eu sou grata a Deus pela oportunidade e privilégio de ter convivido com ela e sua família. Guardo em minha memória e em meu coração suas preciosas lições de amor e sabedoria! Ela se foi, para nós, tão cedo... Mas, para Deus, quem sabe? “Os caminhos e pensamentos do Senhor, não são os nossos caminhos”....Foi o tempo certo e suficiente para cumprir a sua missão. Quem faz depressa o dever de casa pode ir mais cedo brincar! Passou por nós e plantou sementes que frutificaram. Deixou seu exemplo, fez discípulas e discípulos! Hoje, dia 23 de novembro, é aniversário de seu nascimento! Agradecemos a Deus pela dádiva de sua vida! Pelo privilégio de sua convivência entre nós! Pelas sementes que plantou! Pela herança que nos deixou! Guardamos na memória e na saudade a herança de fé, da sabedoria e do Amor! Saudades!!! 1932-2004 in memorian MARIA LUIZA SCHLOTTFELDT FAGUNDES morou em Brasília desde 1967, procedente de Alegrete, Rio Grande do Sul. Fez Pedagogia na Universidade Federal daquele estado. Foi membro da Igreja Metodista, participou ativamente de suas atividades, seja na igreja local, seja em cargos de administração superior. Foi presidente de Federação das Mulheres Metodistas da 5ª Região e integrou o Conselho de Redação das revistas “Voz Missionária” e “Em Marcha”. Foi Presidente Nacional do “Dia Mundial de Oração” e coordenadora dessa entidade na América Latina. Integrou o Grupo Ecumênico de Brasília e fez parte do Grupo Feminino do Movimento de Liderança Cristã. Pregadora do Evangelho, como Evangelista da Igreja Metodista ocupou o púlpito de várias igrejas cristãs. Foi membro do Conselho Consultivo da Sociedade Bíblica do Brasil. Foi casada com o Dr. Aldo Fagundes. Teve um filho e três filhas, quatro netas e dois netos.

Dona Ângela

“Dona ÂNJAla”
“Doze eram os após..to...los, os seus nomes eu
vos direi, quatro eram pescado...ores...dois
grupos de irmãos...”
A jovem professora de crianças da Escola Dominical, lá pelos idos de 1964, na
igrejinha de madeira da 412 sul, talvez não imaginasse que, mais de 40 anos depois,
pelo menos alguns daqueles alunos lembrariam das letras e músicas com que ela
ensinava os nomes dos apóstolos, dos livros da Bíblia e muitas outras histórias que
influenciariam aquelas crianças por toda a sua vida.
Eu estava lá, junto com alguns outros, hoje cinqüentões, que ainda freqüentam
a Igreja Metodista – para nós, sempre da Asa Sul. Lembro do Dasinho, que já foi
promovido a Daso, da Lea e da Tininha. Havia outros que hoje ainda estão por aqui,
mas aqueles eram “pirralhos” e não freqüentavam a nossa classe: a turma das crianças
“grandes”, esperando o tempo de serem promovidas para a classe dos juvenis.
Até hoje, talvez “dona” Ângela não saiba, ao procurar algum livro na Bíblia,
recorro àquela cantiga, principalmente quando procuro algum dos Profetas Menores,
que se escondem entre as páginas de papel fino que teimam em grudar umas às outras
pelo raro manuseio.
Cresci vendo e convivendo com Ângela Moraes Ziller, para mim, um dos meus
modelos de vida e fé. Freqüentei seu acolhedor lar durante a adolescência, quando o
casal Albiléo e Ângela abria suas portas e seus corações para receber aquele alegre
grupo para estudos bíblicos e ensaios. Hoje, depois que já passei por essa fase de criar
e receber adolescentes em casa, sei o que isso significa: não há Coca-cola e cachorro
quente que cheguem para amainar a fome dessa galera em crescimento, e não há
pedido que silencie ou abaixe o volume das risadas e brincadeiras.
Sempre discreta, sua silenciosa presença fala alto. Fala de amor, de dedicação e
de companheirismo. Outro dia, no ritual de consagração de seu esposo, Pastor Albiléo
Ziller, quando em sua fala, ele, emocionado, referiu-se ao papel que Ângela
desempenhou e desempenha em sua vida, quem conhece o casal, sabe, ao menos em
parte, do que ele estava dizendo: não dá para pensar um sem pensar no outro. Sempre
juntos, companheiros, exemplos de vida e de fé.
Há mulheres assim, cuja vocação e realização é promover o outro. Está sempre
nos bastidores: do marido, dos filhos, dos alunos e de todas as pessoas que,
privilegiadas, estão ao seu redor. Elas se fazem grandes pela influência que exercem.
Pelos frutos terceirizados de sua sabedoria e de seu amor.
A sua grandeza interior extrapola a necessidade de estar visível, mas se faz
presente como o toque de um raro perfume, como a suave brisa que nos acaricia, como
um anjo que nos protege... ou melhor, uma ÂNJAla!
À Ângela Moraes Ziller, minha primeira professora na Escola Dominical da Igreja
Metodista, meu carinho e minha homenagem.
(Dulcinéa Cassis)

Casal FOIZER

CASAL FOIZER: fidelidade, simplicidade, cordialidade e acolhimento!
Dulcinéa Cassis
No início da Igreja Cristã, os apóstolos dedicavam-se à pregação e ao ensino da
Palavra. Logo fez-se necessária uma equipe que se preocupasse das questões
administrativas. Assim foram instituídos os diáconos, "homens de boa reputação, cheios
do Espírito e de sabedoria". E haja sabedoria para administrar uma comunidade, sem
esquecer de cada detalhe e de cada pessoa. Cuidar do dia-a-dia, da organização, das
coisas concretas, da "divisão do pão", é um papel fundamental, que dá muita dor de
cabeça e pouco "ibope".
É uma tarefa espinhosa, que requer competência, responsabilidade, organização,
sabedoria, boa reputação. É um papel para pessoas escolhidas pelo seu perfil
irrepreensível e, ao contrário do que muitas pessoas podem imaginar, para pessoas
"cheias do Espirito".
O casal Rubens e Alzira Foizer é pioneiro da Igreja Metodista da Asa Sul, desde
os tempos da antiga igrejinha da 412. Ele, sempre envolvido com as questões
administrativas; ela, sempre dando o suporte necessário aos jovens e juvenis, acolhendoos
em sua casa, com o seu delicioso e tradicional pão de queijo.
Quando chegamos ao templo e encontramos tudo arrumado, tudo limpo, tudo
bonito, nem sempre nos lembramos de que irmãos dedicados cuidaram para que tudo
estivesse assim em ordem, para que possamos, confortavelmente, estar aqui. Nossa
tendência é lembrar daqueles que ministram o louvor e a palavra. É lembrar de quem
canta no coral.
Eu me lembro do casal, desde aqueles tempos na Escola Dominical, com a sua
linda prole: Solange, Solete, Silvia, Rubens e Renato, lindas crianças, sempre
caprichosamente arrumadas pela cuidadosa mãe.
Na fidelidade ao trabalho, na simplicidade da presença, na cordialidade da
palavra, no cuidado com o outro e no acolhimento ao irmão, o casal Foizer se fez sempre
presente e é um dos pilares desta igreja.
Nossa prece é para que Deus continue abençoando a vida de toda a família!

MARIA DO CARMO

Dona Maria do Carmo, uma mulher que tece vida e amor!
Dulcinéa Cassis
O apóstolo Paulo e seus amigos Áquila e Priscila tinham por ofício fazer tendas. Ganhavam
o seu sustento construindo o local de moradia das pessoas. Preparavam com seu trabalho o local
onde as pessoas iriam se abrigar.
Mais antigo do que essa história, conta um mito grego que as Moiras eram as três irmãs
que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Elas eram
responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos.
Durante o trabalho, as Moiras, posicionando na roda do tear o fio do indivíduo em sua parte mais
privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), influenciariam os períodos de
boa ou má sorte de todos.
Eu entendo que esse mito nasceu da necessidade pagã de explicar o que acontece na
vida das pessoas. A figura da mulher que tece foi escolhida pelo significado do poder que têm as
mulheres (que naquela época tinham como um de seus principais trabalhos a tecelagem), de
influenciar o destino daqueles que eram seus e, conseqüentemente, da humanidade. Assim
como dizemos que "a mão que embala o berço é a mão que governa o mundo", os gregos
diziam que as mãos que tecem são as mãos que influenciam a vida das pessoas.
Pois é de uma pessoa que tece, não no tear (pelo menos que eu saiba), mas no crochê e
no tricô, que eu quero lembrar.
Dona Maria do Carmo ganha a vida, desde que eu a conheço, com seus lindos trabalhos
manuais. São bordados, tricô e crochê. Mulher de fibra, não pára de trabalhar!Tem sempre
disposição para fazer e ensinar. Para organizar os bazares da igreja e os enxovais dos bebês de
famílias carentes.
Através do seu tecer, tece vida e amor. Multiplica, através do ensinar outras mulheres a
bordar, o seu amor!
Ponto por ponto, costurou sua tenda, seu lar! Pelo seu tecer, teceu a vida dos filhos,
teceu a vida do Sergio, que hoje é pastor e trabalha na Seara do Senhor!
Eu, que não sei fazer nada dessas coisas, quando penso no trabalho que deve ser, ponto
por ponto, até formar uma toalha, uma colcha, e outras coisas mais, fico pensando no que quem
tece e borda fica pensando... acho que, ponto por ponto, exercitando o amor e a paciência, cada
ponto é uma palavra de oração e gratidão.
Na atenção ao ponto, uma intenção de amor. No labor do tecer o fio, o amor de tecer a
Vida!

DEVOCIONAL 2010

Os irmãos Daso e Bernadete estão empenhados em preparar um devocional com 365
mensagens para o calendário de 2010, ano em que Brasília completa 50 anos. Todos os
irmãos da igreja estão convidados a escreverem uma mensagem. Até mesmo os que estão
morando fora de Brasília poderão cooperar.
Serão inseridos textos de pessoas que já estão com o Senhor. No rodapé de cada mensagem
será colocado um pequena nota biográfica do(a) autor(a) da mensagem. Imaginem como será
interessante gerações escrevendo juntas, avós e netos, todos num só devocional, será
histórico!
Procure o casal que coordena esse projeto e ofereça sua contribuição. Comece escrever algo.
A dica que dou é esta: 1. Lembre de um versículo bíblico que lhe toca o coração ou que inspira
sua fé ou que lhe faz lembrar de um episódio de grande importância; 2. escreva o porquê
aquele versículo lhe toca o coração ou inspira sua fé ou lhe faz lembrar de algo bom. Pronto,
agora é só ajustar o tamanho do texto.

Os primeiros Tataravós

Todos os domingos, quem consegue chegar cedo ao culto da manhã pode observar um
quadro que caracteriza a idade da IMAS. São algumas dezenas de cabeças brancas, ao natural
ou disfarçadas pelo tradicional louro das mulheres que teimam em não envelhecer.
Mas nem sempre foi assim. Houve um tempo por aqui em que as únicas cabeças
brancas, salvo engano de minha memória de criança, eram as de um casal muito querido por
toda a igreja. Era o “seu” Olinto e a dona Bernadette. Naquele tempo, aqui em Brasília, eram
raros os idosos. Quem veio fundar a nova capital eram trabalhadores que estavam, no máximo,
na meia idade. Mas o casal, certamente acompanhando seus filhos, veio para Brasília.
Eu e outros, jovens e crianças cujos avós ficaram nas cidades de origem, ficávamos,
confesso, com uma pontinha de inveja da Dette e de seus irmãos. Eles podiam usufruir dessa
dádiva: conviver com os avós.
“Seu” Olinto e dona Bernadette, como parece que é o costume por aqui, tinham lugar
marcado: na fila de bancos à esquerda de quem chega, ao lado de sua filha, dona Antonia.
Esta, sempre acompanhada de seu marido, Ari, que, como o casal de velhinhos, também já não
está entre nós.
O tempo passou, os netos de dona Bernadette cresceram. Bernadette, filha de dona
Abia, que recebeu o nome da avó, casou-se com o Daso, filho do casal Daso Coimbra e Nina
Rosa. Seu primogênito, o Dasinho, também cresceu, casou-se com a Lúcia, também de tradição
evangélica e que chegou depois por aqui.
Na semana passada nasceu a filhinha do casal de jovens: a Ana Beatriz. A menina
trouxe alegria a toda a família, mas também muita preocupação. Nasceu com problemas
respiratórios e precisou de cuidados na UTI neonatal.
A igreja se pôs de joelhos para interceder pela saúde da pequena menina. Após o
culto, de igreja cheia em plena sexta-feira, a Cláudia Ziller lembrou: A Ana Beatriz é a primeira
criança da quinta geração da IMAS!
Fiquei lembrando de dona Bernadette e “seu” Olinto. Lembrando do tempo de nossa
infância. Como o tempo passa depressa... o Daso e a Dette já são avós!
Como não sabemos com detalhes como são as coisas do lado de lá, me permiti viajar
pela imaginação... quem sabe, enquanto a igreja orava, lá aos pés do Pai, estaria o casal de
velhinhos intercedendo pela sua tataraneta...
Certamente eles, que têm esse direito, confiam na promessa: “Bem-aventurado o
homem que teme ao Senhor e se compraz em seus mandamentos. A sua descendência será
poderosa na terra; será abençoada a geração dos justos” (Salmos 112:2).
Fica aqui a minha homenagem póstuma ao saudoso casal pioneiro da IMAS! Que Deus
abençoe a Ana Beatriz e a quinta geração do metodismo em Brasília...
(Dulcinéa Cassis)

NÉA BIATO

NÉA BIATO - A sensibilidade e a beleza do altar
"Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas". A conhecida canção nos remete, de forma metafórica, àquelas pessoas que oferecem amor, atenção, presentes... Oferecem, através de seu tempo ou de bens materiais, um pouco de si mesmas ao outro. São pessoas que disponibilizam sua atenção em prol de outra pessoa, em prol de uma comunidade.
Mas há uma pessoa, de quem eu quero lembrar hoje, que oferece flores, literalmente.
Todos os domingos, quando chego ao culto matinal, gosto de admirar a linda decoração. Cada dia é um arranjo diferente de flores. Flores que alegram o templo. Flores que alegram a vida. Flores que inspiram. Flores que nos elevam e nos deixam mais próximos de Deus!
Deus criou toda a natureza. Deus criou as flores e toda a beleza da criação. Como seus colaboradores, coube ao gênero humano continuar a Sua obra. Coube a nós, mulheres e homens, cuidar deste planeta que recebemos de Deus.
Dona Néa Biato leva esse papel a sério! Com ternura e sensibilidade, com fidelidade e pontualidade, com desprendimento e criatividade, se faz presente todos os domingos através das flores que traz ao altar. Seus belíssimos arranjos de flores embelezam o altar do Senhor! Embelezam a vida da gente! Alegram os nossos corações!
Contemplar a beleza, a criatividade e a arte nos torna mais sensíveis ao amor de Deus. Embelezar o altar do Senhor, além de ser um oferecimento a Ele, é uma dádiva aos irmãos. Embelezar o altar é uma forma de meditação, é uma maneira de servir a Deus e, através da arte, falar do Seu Amor!
Nossa homenagem e agradecimento à Dona Néa Biato que, através de sua arte, nos torna mais próximos do Pai!
(Dulcinéa Cassis)

SEMINÁRIO SÁBADO 25.04

SEMINÁRIO PARA AS MULHERES DA IGREJA METODISTA DA ASA SUL
PROGRAMA
Dia 25 de abril das 14 às 18 horas -Igreja Metodista da Asa Sul
Participantes
Mulheres de todas as idades interessadas em fortalecer seus laços afetivos com as demais mulheres das igreja e criar grupos e propostas de trabalho para a expansão do Reino de Deus aqui na terra.
Objetivos
integrar o grupo de mulheres da IMAS e estreitar os laços afetivos
refletir sobre o papel da mulher na igreja local
conhecer os potenciais existentes
identificar possibilidades de atuação na igreja local e na comunidade
construir um modelo que integre e possibilite a participação de todas as mulheres das várias faixas etárias e diferentes realidades de vida.
Programa
1. Abertura devocional – 15 minutos
2. Quem somos?
Apresentação e integração do grupo – 30 minutos
3. O que queremos?
Reflexão sobre o papel da mulher na igreja local. Contextualização da realidade de vida atual com as possibilidade de atuação na igreja – 30 minutos
4. O que a igreja e a comunidade necessitam?
Qual a realidade da igreja, seus ministérios e as possibilidades de atuação – 30 minutos
Intervalo - 30 minutos
5. O que temos a oferecer?
Conhecimento e mapeamento das habilidades, saberes e disponibilidades do grupo. 45 minutos
6. Como chegar lá?
Construção de um modelo que possibilite a integração e participação de todas as mulheres, de acordo com o seu interesse, motivação e disponibilidade. 45 minutos
7. Encerramento – 15 minutos
Metodologia
Dinâmica de Grupo, em plenária e pequenos grupos.

Yolanda

Yolanda: 85 anos de vida!
– Podem entrar! Aqui os senhores só vão encontrar crianças dormindo e muita fé em Deus!
Era abril de 1964. Início da ditadura militar no Brasil. Yolanda, aos quarenta anos, estava em
casa naquela madrugada com seus seis filhos. O marido, Adelino Cassis, líder sindical, tinha sido
cassado e agora estava sendo “caçado”... Aquele era o início dos longos anos em que Yolanda
teve a maior provação de sua vida. Mas, principalmente, a maior prova do amor e do cuidado
de Deus!
Yolanda Ramos Cassis nasceu em 27 de março de 1924, em Catanduva, simpática cidadezinha
no interior de São Paulo.
A família converteu-se ao Evangelho quando ela ainda era bem nova, através de um convite que
sua irmã Ondina recebeu para ir à Escola Dominical na Igreja Presbiteriana.
A família do casal “João e Maria” moravam numa chácara, longe da cidade, onde João, que era
oleiro, fazia tijolos. Foi ele quem fez os tijolos que foram utilizados na construção do templo da
mesma igreja. Iam a pé para a igreja, que ficava bem distante...
Dona Yolanda deu à luz seis filhos: Paulo Sérgio (que já se foi), Mariza, Flávio Augusto,
Dulcinéa, Luis Carlos e Marcia. Assim mesmo, intercalados meninos e meninas: três casais.
Alguns bem próximos em idade, outros mais distantes. Enquanto Paulo cursava o Ensino Médio,
Marcia estava no Jardim de Infância. Hoje tem cinco filhos vivos, três noras, treze netos e um
bisneto.
Deu a luz do ensino, como professora “primária”, alfabetizando muitas crianças, hoje adultos.
Ensinou as primeiras letras ao seu filho Luis Carlos, o Baby, e à Ana Cecília, a Tita, na Escola
Classe 114 sul, onde Yolanda morava e lecionava.
Hoje está aposentada da escola, mas continua enrolando seus deliciosos e tradicionais quibes e
charutos, delícias da cozinha árabe, que aprendeu a fazer com a sua sogra. Na igreja e em casa
capricha nos pontos do crochê.
Pela sua vida, pela sua fé, pelo seu amor, fica aqui a minha homenagem; essa, especial, à
minha querida mãe!
(Dulcinéa Cassis)

Emails e telefones das sócias

Querida turma da Sociedade Metodista de Mulheres. Esta é a lista das Senhoras presentes nas reunião do último sábado. Vocês podem adicionar nos endereços de seus emails. Ana Cecília
  1. Kátia Lúcia Silva Cunha - ppkatialucia@hotmail.com - 9972.0563 e 3264.6834
  2. Ana Cecília Fagundes Paixão - fagundespaixao@gmail.com - 8430.5760 e 3245.6630
  3. Irene Fagundes Silva - irenefagundes@gmail.com - 8118.7322 e 3234.2527
  4. Lúcia Pedroso de Moraes - lucia.pedroso@hotmailcom - 9967.0467, 3340.1376 e 3215.9116
  5. Marlene - 3245.1441
  6. Vanda Lúcia Martins da Silva - vandalucia.martins@gmail.com - 3362.9777 e 8195.4903
  7. Dorinha - 3877.5179 - 9907.0353
  8. Márcia Helena - 3223.4951
  9. Jane Katia M. C. Quintanilha - janekatia@gmail.com - 8434.9447, 3344.2563 e 3245.3143
  10. Solange Marques Cassis - solange.cassis@caixa.gov.br sol.cassis@brturbo.com.br  3338.6594 e 9963.2856
  11. Késia E. F. Lemos - kesialemos@gmail.com 3242.8333 e 9129.6603
  12. Victalina Laluce - victalinalaluce@hotmail.com -
  13. Cleusa - 3345.2052 - 3345.2051
  14. Dulcinéa Cassis - dcassis@gmail.com - 8145.0700, 3326.1857 e 3965.0301

 

Homenagem Kátia

O Reverendo Misael comunica que a nossa irmã Kátia Moraes irá receber uma homenagem, através do Projeto DANÇAR É ARTE e convida a todos os metodistas para no dia 30-04-09 às 9h, no plenário da Câmara Legislativa, estarem presentes com ela nesse momento de alegria.

terça-feira, 28 de abril de 2009

SÓCIAS

Vamos participar?
  • envie suas sugestões e material para ser publicado neste blog para fagundespaixao@gmail.com ou entre em contato por telefone: 8430.5760

Reunião do dia 25-04

Estivemos reunidas nas dependências da Igreja Metodista para tratar de assuntos e planejarmos nossas atividades para o ano de 2009.
Foi uma tarde festiva com a presença de representante internacional - a presidente da Federação do Reino Unido.
A presidente Victalina Laluce nos recebeu com uma programação muito bem organizada e os trabalhos foram encaminhados pela moderadora Dulcinéa.
As reuniões da Sociedade Metodista de Mulheres da Igreja Metodista da Asa Sul continuarão se realizando às quartas-feiras, como de costume e faremos, também, encontros aos sábados para integrarmos os dois grupos de mulheres - as que não podem frequentar durante a semana poderão participar no outro horário alternativo.
Ficou estabelecido que a comunicação de eventos continuaria da mesma forma disponibilizada até hoje, apenas foi acrescida a comunicação via e-mail para as sócias que possuem este serviço.
Como serviço alternativo foi criado este blog que servirá como canal de troca de informações.